terça-feira, 20 de setembro de 2011

Existe tatuagem gospel?


Existe tatuagem gospel?

Com a aprovação de pastores e líderes de igrejas evangélicas muitos jovens estão aderindo a moda gospel das tatuagens. Há quem prefira versículos bíblicos, outros optam por tatuar nome ou logotipo da denominação como fizeram alguns membros da Igreja Renascer em Cristo em homenagem ao "apóstolo" Estevam Hernandes. O modismo das tatuagens tem se infiltrado principalmente em igrejas neopentecostais onde o mudanismo na igreja é bastante visível como se pode constatar nas programações de baladas gospel, batismo em parque aquático, festa gospel a fantasia, funk, axé gospel e outras bizarrices do gênero .
Confira algumas tatuagens "gospel":










Fonte: Libertos do Opressor

Deus não rejeita a quem o invoca


Deus não rejeita a quem o invoca

No Salmo 50.15 lemos a maravilhosa promessa de Deus: "...invoca-me no dia da angústia: eu te livrarei, e tu me glorificarás."

Em uma fábrica de tecidos, onde funcionavam teares muito complicados, havia uma placa que dizia: "Se os fios se emaranharem, chame o supervisor". Recentemente aconteceu o seguinte: os fios do tear de uma operária muito dedicada e hábil se enrolaram. Imediatamente ela tentou desenredá-los, mas seus esforços somente tornavam maior a confusão. Finalmente, cansada e mal humorada, ela pediu ajuda ao supervisor.

"Você mesma já tentou separar os fios?", perguntou ele. – "Sim". – "Por que você não me chamou, conforme a norma?" – "Fiz o melhor que pude", respondeu ela. – "Lembre-se, ‘o melhor' em tal caso é me chamar!"

Quantas pessoas neste mundo se assemelham a essa mulher! Elas são honestas, corajosas e trabalhadoras. Elas enfrentam a vida com determinação. Gostaríamos de resolver tudo sozinhos, dar conta dos problemas, pois não nos agrada pedir ajuda aos outros. Esforçamo-nos para encontrar a própria solução. Mas, todos os esforços são em vão. No final, ficamos totalmente desanimados.

Muitas vezes, as circunstâncias acabam se tornando tão difíceis que não conseguimos mais nos desvencilhar sozinhos dos problemas. Quantas vezes um médico já teve de dizer a um paciente: "Mas, porque você não veio antes?"

Quando alguém se encontra em tal situação, a única solução é ir ao Senhor Jesus e invocá-lO. Ele é a resposta a todos os nossos problemas e às muitas confusões provocadas pelo pecado. Sem Ele não podemos fazer nada – nem para nós mesmos, nem para outros. Jesus Cristo diz: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora" (Jo 6.37).

quarta-feira, 7 de setembro de 2011


Não fique na superficialidade
"E sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe, e disse: Certamente está perante o Senhor o seu ungido. Mas o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque eu o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração." (1 Samuel 16.6-7)
Vivemos na época do marketing. Os produtos são apresentados de forma a agradar à vista dos possíveis compradores. Significa dizer que nós, seres humanos, nos deixamos seduzir pelo que vemos e muitas vezes nos arrependemos pelas opções que fazemos.

Quando alguém deseja namorar traça um padrão de beleza. Busca alguém que agrade os seus olhos. Não se procura saber o que vai no interior da pessoa. Olha-se para a beleza exterior. Há um padrão pré-estabelecido.
O nosso texto fala justamente sobre este aspecto. Mostra como nos deixamos seduzir pela beleza exterior e por isso, muitas vezes nos envolvemos em confusões. Para evitar este tipo de situação, precisamos nos envolver com as pessoas. Devemos criar o hábito de relações francas e abertas. Relações que vão muito além da superficialidade. 

O texto de hoje mostra que não podemos seleccionar as pessoas pelo simples facto delas serem bonitas e agradarem os nossos olhos. Há muita gente que deseja estar perto dos considerados "bonitos", para poder sobressair também. Há pessoas que desejam se relacionar apenas com pessoas que estão em evidência, mesmo que seja uma relacionamento superficial e banal. Há pessoas que desejamos estar ao seu lado, mas na realidade elas não tem nada para nos acrescentar. Elas interiormente são estéreis.

Aprendemos com este texto que devemos escolher as pessoas pelo seu carácter e não pela sua beleza. Infelizmente, nossas escolhas são condicionadas. Não podemos desejar ser amigo de alguém porque é conhecido de todos. Devemos desejar uma amizade porque sabemos que a pessoa tem carácter. É alguém que vai nos acrescer algo na vida. É uma pessoa que tem uma história de vida para contar. É uma pessoa que se abre e para nos escutar.

Em uma sociedade de relacionamentos fugazes, é preciso ter coragem para aprofundar os relacionamentos para poder vir a ter uma verdadeira amizade. Não se cria uma amizade com relacionamentos fugazes. Amizades são criadas quando há profundidade.

Não deseje ter um relacionamento com alguém por causa de um palmo de rosto bonito. Saiba que mais vale uma amizade com alguém de rosto "feio", mas com beleza interior do que um relacionamento com alguém bonito, mas que vive na superficialidade e não acrescenta nada à sua vida.


Não aceite relações superficiais. Exija profundidade e qualidade.







juliano.

terça-feira, 6 de setembro de 2011


Qual Jesus?
Publicado em 9/23/2008
T.A. McMahon
Chamada da Meia-Noite

"Quisera eu me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, pois. Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esses de boa mente o tolerais" (2 Coríntios 11.1-4).

"Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo" (Marcos 8.29).

"Irmão, eu não estou interessado em qualquer conversa sobre doutrinas que nos dividam. A única coisa que me importa saber é se alguém ama a Jesus. Se ele me diz que ama a Jesus, não me interessa a qual igreja vai; eu o considero meu irmão em Cristo." Naquele momento, não me pareceu que fosse a hora e o lugar certo para argumentar com a pessoa que dizia isso. No entanto, eu me senti compelido a fazer uma pergunta para ela antes que a conversa se encerrasse: "Quando você fala com alguém que lhe diz amar a Jesus, você nunca lhe pergunta: 'Qual Jesus?'"

Após um breve momento de reflexão, tal pessoa me respondeu que nunca faria tal pergunta. "Não seria simpático".

Sempre que visito alguns amigos de um outro estado, há um homem que me esforço em encontrar. Ele é a alegria em pessoa, um dos homens mais amigáveis que conheço. Mesmo sendo um muçulmano consagrado, ele se declara ecumênico, e orgulha-se do fato de compartilhar algumas das crenças tanto dos judeus como dos cristãos. Ocasionalmente ele freqüenta uma igreja com um de meus amigos e de fato aprecia a experiência e a comunhão. Certa vez em um restaurante, ele estava expondo o seu amor por Jesus para mim e nossos amigos cristãos, e encerrou a sua declaração com as seguintes palavras: "Se eu pudesse rasgar a minha carne de tal maneira que todos vocês entrassem em meu coração, vocês saberiam o quanto eu amo a Jesus." Os sentimentos que envolveram suas palavras foram impressionantes; na verdade, é incomum ouvir este tipo de declaração tão devotada, até mesmo em círculos cristãos.


Estamos falando da mesma pessoa?

Voltando agora para o meu dilema inicial. Eu estava admirando a expressão de amor de meu amigo quando um pensamento preocupante tomou conta de mim: Qual Jesus? Um breve conflito mental aconteceu. Pensei se eu devia ou não lhe fazer tal pergunta. Minhas palavras, no entanto, saíram antes que minha mente tomasse uma decisão. "Fale-me sobre o Jesus que você ama." Meu amigo muçulmano nem hesitou: "Ele é o mesmo Jesus que você ama." Antes de me tornar muito "doutrinário" com meu amigo, achei que deveria mostrar-lhe como era importante definirmos se estávamos realmente falando sobre o mesmo Jesus.

Eu usei o seu vizinho, que é um grande amigo nosso, como exemplo. Ele e eu realmente amamos esse cidadão. Depois de concordarmos sobre nossos sentimentos mútuos, eu comecei a dar uma descrição das características físicas de nosso amigo comum: "Ele tem um metro e setenta de altura, é totalmente careca, pesa mais ou menos uns 150 quilos e usa um brinco em sua orelha esquerda..." Na verdade, eu não pude ir muito longe, pois logo algumas objeções foram feitas. "Espere aí... ele tem quase dois metros, eu gostaria de ter todo o cabelo que ele tem, e ele é o homem mais magro que eu conheço!" Meu amigo acrescentou que certamente não estávamos falando sobre a mesma pessoa. "Mas isto realmente faz alguma diferença?", perguntei. Ele me olhou com incredulidade. "Mas é claro que faz! Eu não tenho um vizinho que se encaixa com a sua descrição. Talvez você esteja falando de uma outra pessoa, mas não de meu bom vizinho e amigo." Então destaquei o fato de que se nós verdadeiramente aceitássemos a descrição que eu acabara de dar, certamente não estávamos falando da mesma pessoa. Ele concordou.

A seguir continuei descrevendo o Jesus que eu conhecia. "Ele foi crucificado e morreu na cruz pelos meus pecados. O Jesus que você conhece fez o mesmo?"

"Não, Alá o levou para o céu logo antes da crucificação. Judas é quem morreu na cruz."

"O Jesus que eu conheço é o próprio Deus, que se tornou homem. O seu Jesus é assim?"

Ele negou com a cabeça e disse: "Não, Alá é o único Deus. Jesus foi um grande profeta, mas somente um homem." A discussão prosseguiu a respeito das muitas características que a Bíblia atribui a Jesus. Em quase todos os casos, meu amigo muçulmano tinha uma perspectiva diferente. Mesmo mantendo-se convencido de que ele tinha o ponto de vista correto sobre Jesus, o fato de que nossas convicções contraditórias não podiam ser reconciliadas pareceu reduzir o seu zelo em proclamar o seu amor por Jesus.


Discussão doutrinária é sectarismo?

Alguns enxergam este meu questionamento como algo não amoroso - como uma prova do sectarismo que a discussão doutrinária produz. Eu o vejo como uma tentativa de clarear o caminho para que meu amigo tenha um relacionamento genuíno com o único Salvador verdadeiro, o nosso Senhor Jesus Cristo - não com alguém que ele ou outros homens, intencionalmente ou não, têm imaginado ou inventado.

Doutrinas, simplesmente, são ensinamentos. Elas podem ser verdadeiras ou falsas. Uma doutrina verdadeira não pode ser divisiva de maneira prejudicial; esta característica se aplica somente a ensinos falsos. "Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles" (Rm 16.17; veja também Rm 2.8-9). Jesus, que é a Verdade, só pode ser conhecido em verdade e somente por aqueles que buscam a verdade (Jo 14.6; 18.37; 2 Ts 2.13; Dt 4.29). O próprio Cristo causou divisão (Mt 10.35; Jo 7.35; 9.16; 10.19), divisão entre a verdade e o erro (Lc 12.51).

"Qual Jesus?" é uma pergunta importantíssima para todo crente em Cristo. Nós deveríamos primeiro nos questionar, testar nossas próprias crenças sobre Jesus (2 Co 13.5; 1 Ts 5.21). Incompreensões sobre o Senhor inevitavelmente se tornam obstáculos em nosso relacionamento com Ele. A avaliação também pode ser vital com respeito á nossa comunhão com aqueles que se dizem cristãos. Recentemente, durante uma rápida viagem aérea, um dos meus amigos, preocupado o suficiente, fez algumas perguntas cruciais á pessoa próxima a ele sobre o relacionamento dela com Jesus. Mesmo tendo confessado ser um cristão, participando há quatro anos de uma comunidade cristã, essa pessoa na verdade não conhecia a Jesus nem entendia o evangelho da Salvação. Meu amigo o levou ao Senhor antes que o avião aterrizasse.


A "unidade cristã"

Com muita freqüência, frases parecidas com "nós teremos comunhão com qualquer um que confessar o nome de Cristo", estão sensivelmente impregnadas de camuflagens ecumênicas. O medo de destruir a unidade domina os que levam a sério este tipo de propaganda antibíblica, até mesmo ao ponto de desencorajar qualquer menor interesse em lutar pela fé. Surpreendentemente, "a unidade cristã" agora inclui a colaboração para o bem moral da sociedade com qualquer seita "que confessa o nome de Jesus."


"Jesus", o irmão de Lúcifer

Os ensinamentos heréticos sobre Jesus incluem todo tipo inimaginável de idéias sem base bíblica. O "Jesus Cristo" dos mórmons, por exemplo, não poderia estar mais longe do Jesus da Bíblia. O Jesus inventado por Joseph Smith, que a seguir inspirou o nome de sua igreja, é o primeiro filho de Elohim, tal como todos os humanos, anjos e demônios são filhos espirituais de Elohim. Este Jesus mórmon se tornou carne através de relações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qual tinha um corpo físico) e a virgem Maria. O Jesus mórmon é meio-irmão de Lúcifer. Ele veio á terra para se tornar um deus. Sua morte sacrificial dará imortalidade para qualquer criatura (incluindo animais) na ressurreição. No entanto, se uma certa criatura, individualmente, vai passar a sua eternidade no inferno ou em um dos três céus, isto fica por conta de seu comportamento (incluindo o comportamento dos animais).


"Jesus", uma idéia espiritual

O Jesus Cristo das seitas da ciência da mente (Ciência Cristã, Ciência Religiosa, Escola Unitária do Cristianismo, etc.) não é diferente de qualquer outro ser humano. "Cristo" é uma idéia espiritual de Deus e não uma pessoa. Jesus nem sofreu nem morreu pelos pecados da humanidade, porque o pecado não existe. Ao invés disto, ele ajudou a humanidade a desacreditar que o pecado e a morte são fatos. Esta é a "salvação" ensinada pela tal Ciência Cristã.


"Jesus", o arcanjo Miguel

As Testemunhas de Jeová também amam a Jesus, mas não o Jesus da Bíblia. Antes de nascer nesta terra, Jesus era Miguel, o Arcanjo. Ele é um deus, mas não o Deus Jeová. Quando o Jesus deles se tornou um homem, parou então de ser um deus. Não houve ressurreição física do Jesus dos Testemunhas de Jeová; Jeová suscitou o seu corpo espiritual, escondeu os seus restos mortais, e agora, novamente, Jesus existe como um anjo chamado Miguel. A Bíblia promete que, ao morrer um crente em nosso Senhor e Salvador, a pessoa imediatamente estará com Jesus (2 Co 5.8; Fp 1.21-23). Com o Jesus deles, no entanto, somente 144.000 Testemunhas de Jeová terão este privilégio - mas não depois da morte, porque eles são aniquilados quando morrem. Ou seja, eles gastam um período indefinido em um estado inativo e inconsciente; de fato deixam de existir. Minha comunhão com Jesus bíblico, no entanto, é inquebrável e eterna.


"Jesus", ainda preso numa cruz

Os católicos romanos também amam a Jesus. Eu também o amei da mesma forma durante vinte e poucos anos de minha vida, mas ele era muito diferente do Jesus que eu conheço e amo agora. Algumas vezes ele era apenas um bebê ou, no máximo, um garoto protegido pela sua mãe. Quando queria a sua ajuda eu me assegurava rezando primeiro para sua mãe. O Jesus para quem eu oro hoje já deixou de ser um bebê por quase 2000 anos. O Jesus que eu amava como católico morava corporalmente em uma pequena caixa, parecida com um tabernáculo que ficava no altar de nossa igreja, na forma de pequenas hóstias brancas, enquanto que, simultaneamente, morava em milhões de hóstias ao redor do mundo. Meu Jesus, na verdade, é o Filho de Deus ressuscitado corporalmente; Ele não habita em objetos inanimados.

O Jesus dos católicos romanos que eu conhecia era o Cristo do crucifixo, com seu corpo continuamente dependurado na cruz, simbolizando, de forma apropriada, o sacrifício repetido perpetuamente na missa e a Sua obra de salvação incompleta. Aproximadamente há dois milênios, o Jesus da Bíblia pagou totalmente a dívida dos meus pecados. Ele não necessita mais dos sete sacramentos, da liturgia, do sacerdócio, do papado, da intercessão de Sua mãe, das indulgências, das orações pelos mortos, do purgatório, etc. para ajudar a salvar alguém. Os católicos romanos dizem que amam a Jesus, mesmo quando se chamam de católicos carismáticos, católicos "evangélicos", ou católicos renascidos, mas na verdade eles amam um Jesus que não é o Jesus bíblico. Ele é "um outro Jesus".


"Jesus", o bilionário

Até mesmo alguns que se dizem evangélicos promovem um Jesus diferente. Os chamados pregadores do movimento da fé e da prosperidade promovem um Jesus que foi materialmente próspero. De acordo com o evangelista John Avanzini, cujas roupas chiques refletem o seu ensino, Jesus vestia roupas de marca (uma referência á sua capa sem costura) semelhantes ás vestidas por reis e mercadores ricos. Usando uma argumentação distorcida, um pregador do sucesso chamado Robert Tilton declarava que ser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha pecado, então, obviamente, ele devia ter sido extremamente rico. O pregador da confissão positiva Fred Price explica que dirige um Rolls Royce simplesmente porque está seguindo os passos de Jesus. Oral Roberts sustenta a idéia de que, pelo fato de terem tido um tesoureiro (Judas), Jesus e Seus discípulos deviam ter muito dinheiro.


O "Jesus" do movimento da fé e das igrejas psicologizadas

Além da pregação sobre um Cristo que era materialmente rico, muitos pregadores do movimento da fé, tais como Kenneth Hagin e Kenneth Copeland, proclamam um Jesus que desceu ao inferno e foi torturado por Satanás a fim de completar a expiação pelos pecados dos homens. Este não é o Jesus que eu conheço e amo.

O Jesus de Tony Campolo habita em todas as pessoas. O televangelista Robert Schuller apresenta um Jesus que morreu na cruz para nos assegurar uma auto-estima positiva. Para apoiar sua tese sobre Jesus, psicólogos cristãos e numerosos pregadores evangélicos dizem que Sua morte na cruz prova o nosso valor infinito para com Deus e que isto é a base para nosso valor pessoal. Não somente existe uma variedade enorme de "jesuses" que promovem o ego humano hoje em dia, como também estamos ouvindo em nossas "igrejas" psicologizadas que a verdade sobre Jesus pode não ser tão importante para o nosso bem psicológico do que nossa própria percepçãosobre Ele. Esta é a base para o ensino atual do integracionista psicoespiritual Neil Anderson e outros que promovem técnicas não-bíblicas de cura interior. Eles dizem que nós devemos perdoar Jesus pelas situações passadas, nas quais nós sentimos que Ele nos desapontou ou nos feriu emocionalmente. Mas, qual Jesus?


Conclusão

A comunhão com Jesus é o coração do Cristianismo. Não é algo que meramente imaginamos, mas é uma realidade. Ele literalmente habita em todos que colocam nEle a sua fé como Senhor e Salvador (Cl 1.27; Jo 14.20; 15.4). O relacionamento que temos com Ele é ao mesmo tempo subjetivo e objetivo. Nossas experiências pessoais genuínas com Jesus estão sempre em harmonia com a Sua Palavra objetiva (Is 8.20). O Seu Espírito nos ministra a Sua Palavra, e este conhecimento é o fundamento para nossa comunhão com Ele (Jo 8.31; Fp 3.8). Nosso amor por Ele é demonstrado e aumenta através de nossa obediência aos Seus mandamentos; nossa confiança nEle é fortalecida através do conhecimento do que Ele revela sobre Si mesmo (Jo 14.15; Fp 1.9). Jesus disse: "Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18.37). Na proporção em que nós crentes aceitarmos falsas doutrinas sobre Jesus e Seus ensinamentos, também minaremos nosso relacionamento vital com Ele.

Nada pode ser melhor nesta terra do que a alegria da comunhão com Jesus e com aqueles que O conhecem e são conhecidos por Ele. Por outro lado, nada pode ser mais trágico do que alguém oferecer suas afeições para outro Jesus, inventado por homens e demônios. Nosso Senhor profetizou que muitos cairiam na armadilha daquela grande sedução que viria logo antes de Seu retorno (Mt 24.23-26). Haverá muitos que, por causa de sinais e maravilhas, como são chamados, feitos em Seu nome, se convencerão de que conhecem a Jesus e O estão servindo. Para estes, um dia, Ele falará estas solenes palavras: "...Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade" (Mt 7.23). Mesmo que sejamos considerados divisivos por perguntarmos "Qual Jesus?", entendam que este pode ser o ministério mais amoroso que podemos ter hoje em dia. Porque a resposta desta pergunta traz conseqüências eternas. (TBC 2/95 - traduzido por Ebenezer Bittencourt)


segunda-feira, 5 de setembro de 2011


Por Pr. Wagner Antonio Araújo
A nossa tendência é não crer. Só cremos no que vemos, e ainda desconfiamos de estar enxergando mal. Somos pessoas que agem como Tomé: queremos ver para crer.
Crer que o emprego virá? Não; é mais fácil crer na porta fechada, na vaga preenchida ou na oportunidade perdida.
Crer na realização de uma boa prova? Não; é mais fácil crer que, na hora, teremos um branco tal, que não nos lembraremos nem do nosso próprio nome.
Crer que ela dirá “sim”? Não; se nós tivéssemos dinheiro, beleza, fama, poder, se fôssemos outros, ainda teríamos alguma chance...
E assim, caminhamos de desesperança em desesperança. Há até momentos em que, se por alguma razão, as respostas nos são positivas, tratamos de combatê-las, dizendo: “Quando tudo vai bem, é porque alguma coisa está mal ou ficará mal”.
É necessário combater essa incredulidade nata de nosso coração. Deus não Se agrada disso. Eu sei que não é fácil acreditar naquilo que não se vê, naquilo que não se ouve, naquilo que não se toca. Mas a história está aí para provar que somente os visionários, aqueles que sentiram por antecipação, agradeceram com antecipação e mantiveram-se fixos num ideal, venceram. E continuarão a vencer.
A Palavra de Deus diz: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). Se nós não vemos - porém cremos – então, o que fazemos terá muito valor. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).
Não é fácil manter a fé num mundo como o nosso. Bombardeados pela desconfiança, somos convidados a duvidar todos os dias. Mas a Palavra de Deus é muito clara: “Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis” (Mc 11.24).
É claro que nossa fé tem que ser baseada não em fantasias e nem em bobagens, mas nas promessas da Palavra de Deus. Não devemos tirar os textos dos contextos por pretexto de fé. A Bíblia sabiamente lida e interpretada é “lâmpada e luz”. Quando alicerçamos nossa fé no que Deus diz e não no que nós sentimos, então, temos todos os motivos para agradecermos por antecipação. Aliás, isso agrada a Deus. Porquanto se diz: “Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça” (Gl 3.6). Nós também podemos crer, e crer em Suas promessas. E isso será justiça para nós.
Quando cremos, descansamos. Somos capazes de colocar a cabeça sobre o travesseiro e dormir: “Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança” (Sl 4.8). Afinal, já entregamos tudo nas mãos do Pai e confiamos em Seu poder e sabedoria.
Podemos dizer, convictamente: “Os meus problemas não são mais meus, mas são de Deus”. “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1Pe 5.7).
Crer é uma opção do intelecto que afeta a alma. Por que viver na expectativa da tragédia, se podemos viver esperando o que é melhor? Por que optar pelo “não”, quando é possível e viável o “sim”? Deus sabe nos conduzir. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé (1 Jo 5.4). “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37).

[Extraído e adaptado do site da Igreja Batista Boas Novas, de Osasco – São Paulo].